
Clareamento
Um sorriso com dentes brancos é o sonho de muita gente.
Para quem almeja alcançar esse objetivo, o clareamento dental pode ser uma opção.
Com o passar do tempo, os dentes tendem a adquirir uma coloração mais amarelada, o que é normal no processo de envelhecimento.
O QUE É CLAREAMENTO DENTAL?

O clareamento dos dentes é um recurso estético que tem como obejtivo devolver a cor original do dente. Cabe lembrar que não é possível o dente ficar mais branco em relação a cor original.
O tratamento é feito por meio de produtos à base de peróxido de hidrogênio, que ao entrarem em contato com a superfície dos dentes, conseguem dissolver as moléculas pigmentadas, diminuindo-as e deixando os dentes mais claros.
QUAIS OS TIPOS DE CLAREAMENTO?

1. Caseiro
Esse é o método mais conhecido de clareamento dental. Ele é feito com o uso de uma moldeira de silicone e um gel clareador. Normalmente, o paciente usa ambos durante a noite. Porém, existem géis que podem ser usados por apenas 4 horas e outros que necessitam só de 30 minutos diários.
O gel pode ser de peróxido de carbamida, peróxido de hidrogênio ou perborato de sódio, dependendo da técnica escolhida pelo dentista, sendo os dois primeiros os mais comuns.
As concentrações também variam de paciente para paciente, bem como a moldeira, que é feita de forma personalizada, evitando que o produto entre em contato com a gengiva.
O clareamento caseiro é um pouco mais longo do que os realizados em consultório e pode durar até três semanas, exigindo a participação do paciente para que os resultados apareçam.
2. Consultório
Nesse tipo de clareamento, o dentista também utiliza um gel clareador, mas com concentrações mais elevadas do que os usados no método caseiro.
Normalmente, o profissional usa uma barreira que protege a gengiva e faz a aplicação do gel, que permanece em contato com os dentes por mais ou menos 1 hora.
Os resultados costumam ser mais rápidos do que o método caseiro, sendo possível notar os resultados em três ou quatro sessões.
3. Laser
Esse tipo de clareamento apenas é realizado em consultórios odontológicos. Ele é feito com um gel clareador que é potencializado com o uso do laser. O que acontece é que, ao usar essa luz, a permeabilidade do produto aumenta, permitindo que ele atinja espaços ainda mais precisos no esmalte dentário.
Por ser mais potente, esse tratamento também exige menos visitas ao dentista, sendo que em duas a três sessões já é possível notar os resultados.
Outra diferença é que esse tipo de clareamento usa um gel com uma concentração mais potente do que o caseiro, o que permite um resultado mais satisfatório e rápido.
4. Clareamento interno
É o clareamento feito na parte interna do dente, ou seja, naquela que não é mostrada quando sorrimos. Ele é indicado para quem passou por tratamento de canal ou ficou com dentes mais escuros por traumas ou reações metálicas.
Como nos demais, também é usado um gel clareador, que é aplicado na porção coronária do dente e que precisa ser trocado toda semana até que o resultado seja alcançado (o que demora, em média, dois meses).
Normalmente, a técnica mais usada é o “walking bleach”, na qual o produto clareador é colocado dentro do dente e fica agindo por cerca de cinco dias. Porém, vale destacar que, de todos os tipos de clareamento, este é o que dá menor certeza quanto aos resultados.
5. Luz Ultravioleta
É uma técnica semelhante ao clareamento com laser, mas com luz ultravioleta, intensificando a ação do gel. Um detalhe importante é que, com esse tipo de tratamento, é possível reduzir a sensibilidade dentária após o procedimento.
Embora o tratamento dependa muito das características de cada paciente, em geral, a aplicação da luz ultravioleta leva em torno de 20 minutos e os resultados são notados mais rapidamente, entre a segunda e a terceira sessões.
Esses são os tipos mais comuns de clareamento profissional. E, em alguns casos, pode ser que o seu dentista resolva combinar dois deles. Por exemplo, o clareamento caseiro com algumas sessões usando laser ou luz ultravioleta.
A combinação de tratamentos tem sido muito usada porque permite um resultado mais satisfatório e duradouro.
QUANDO É INDICADO O CLAREAMENTO?

Conforme os anos passam, naturalmente, podemos sofrer com o amarelamento dos dentes. Além da idade, outros fatores contribuem para essa situação, como a má escovação, o consumo de determinados alimentos (como vinho, suco de uva ou café em excesso), o uso de medicamentos, entre outros.
Assim, o clareamento visa restaurar a cor original dos dentes, usando, para isso, determinados agentes clareadores e técnicas diferenciadas. Vale lembrar que o tratamento não consegue fugir dessa cor original. Ou seja, se você tem como base uma cor mais amarelada ou até acinzentada, a técnica trabalhará dentro dessas tonalidades. Para modificá-las, somente com o uso de facetas ou lentes de contato.
O clareamento também não é indicado para determinados tipos de manchas, como as causadas por excesso de flúor. Por isso, somente o seu dentista poderá saber se essa é a opção mais recomendada, dependendo do que você deseja como resultado.
Outros fatores também podem influenciar a cor final do seu sorriso, como a presença ou não de restaurações, os hábitos alimentares e de higiene bucal e ainda a realização de uma limpeza profilática antes do clareamento.
CLAREAMENTO NOS DENTES, DÓI?

Não! Clarear os dentes não dói. Isso é mito.
A verdade é que o que acontece é uma sensibilidade temporária porque o gel do clareamento no consultório vai penetrar no esmalte do dente e chegar até as bordas da dentina. Ela tem terminações nervosas que, em contato com o gel, sofrem estímulos e geram essa sensibilidade.
CONTRAINDICAÇÕES

Nem todo mundo está apto para fazer o clareamento dental. Veja para quem o tratamento não é indicado:
-
gestantes e lactantes;
-
menores de 15 anos;
-
pessoas com cáries;
-
pacientes com alergia aos componentes da fórmula do clareador;
-
pessoas com restaurações quebradas ou com problemas na gengiva;
-
adultos que tiveram os dentes manchados com o antibiótico tetraciclina na infância;
-
pessoas com problemas de formação do esmalte.